terça-feira, 27 de dezembro de 2011

2ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto

A Biblioteca Digital do IPB participou na 2ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto, no Rio de Janeiro de 23 a 26 de Novembro de 2011, com o título: Qual o Impacto da Biblioteca Digital do IPB? Alguns Dados Estatísticos

A Biblioteca Digital do IPB foi implementada com o objetivo de divulgar e permitir o livre acesso à produção científica realizada/produzida pela comunidade académica, promovendo a integração, a partilha e a visibilidade da informação científica, garantindo assim a preservação da memória intelectual dos docentes/investigadores do Instituto Politécnico de Bragança.
O Instituto Politécnico de Bragança pretende assumir-se como uma instituição de investigação aplicada de referência. Para o efeito, tem vindo a fazer um investimento estratégico na qualificação do seu corpo docente e na criação de estruturas de apoio à investigação. Fruto desta orientação estratégica, a produção científica da instituição tem vindo a crescer sustentadamente.
Segundo dados apurados na ISI Web of Knowledge e através de dados divulgados e publicados pelo SCIMAGO, o Instituto Politécnico de Bragança, evidencia uma atividade científica assinalável, quando se considera o universo dos diversos institutos politécnicos.
Os repositórios institucionais revestem-se de uma importância cada vez maior para as instituições enquanto produtoras de ciência e de conhecimento, servindo como plataformas gestoras de informação, onde existe uma multiplicidade de dados susceptíveis de serem aproveitados para análise estatística.
A recolha sistemática de estatísticas é útil para os administradores dos repositórios, para as instituições e para os autores. Pode-se acompanhar o ritmo de depósitos de uma determinada escola/departamento.
Pretende-se dar a conhecer esta análise estatística incidindo sobre as publicações científicas: a evolução dos conteúdos, comparar as publicações indexadas no ISI versus publicações em acesso livre no repositório, as consultas e downloads efectuados, centralizado nos utilizadores e aplicado a todas as publicações.
Em termos de evolução dos conteúdos/depósitos constata-se que nos primeiros anos de existência, foi espaçada, mas, após a assinatura da Declaração de Berlim (08/09/2009) e com a aprovação por unanimidade a Politica de Auto-Arquivo de Publicações na Biblioteca Digital do
IPB1, (30/04/2010), esta evolução foi rapidamente contrariada. Foi ainda incluída no Regulamento n.º 14/20112 - Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do Instituto Politécnico de Bragança - a obrigatoriedade de depositar e fornecer o handle associado à produção científica produzida, no sentido em que são apenas considerados os artigos depositados na Biblioteca Digital do IPB.
O sucesso do repositório deve-se ao facto de estar incluído na visão estratégica da instituição, porque para além de aumentar o seu valor público, serve como indicador de medida permitindo aferir a relevância científica da instituição. Este sucesso também deve ser partilhado com o RCAAP, porque nos outorgou mais visibilidade já que nos incluiu nas redes europeias de repositórios, como o DRIVER, tendo ainda a vantagem de ser interoperável com o Curriculum DeGóis.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Biblioteca Digital do IPB com milhares de acessos

Repositório Científico tem disponíveis 5203 documentos e é muito procurado
Criado em 2006 o Repositório Científico de Acesso Aberto do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) já teve “muito milhares de consultas”, revelou Clarisse Pais, responsável pela Biblioteca Digital da instituição de ensino, à margem da conferência a “Cienciometria e o Open Acess”, que teve lugar na Escola Superior de Ciência e Tecnologia (ESTIG) no passado dia 26 de Outubro.
Actualmente estão disponíveis 5203 documentos, 95 por cento são de livre acesso através da Internet. Números que lhe permitem estar na quinta posição do ranking das instituições portuguesas que dispõem deste serviço. “Temos bastante produção científica, o que se fica a dever a diversas atitudes tomadas pelo IPB, nomeadamente à definição da política que estimula o auto-arquivo e desde 2011 à obrigatoriedade de depositar a informação para o docentes poderem ser avaliados através do repositório”, explicou Clarisse Pais. Os trabalhos de investigação realizados no IPB estão agora acessíveis em toda a parte, e mesmo os documentos com acesso restrito podem ser consultados pedindo uma autorização. “A receptividade é muito boa. Desde 2009 são muitos milhares de acessos”, acrescentou a responsável.
Esta procura traduz-se em “bons resultados na qualidade de investigação” para o IPB, atestou Félix de Moya Anegón – CSIC – Agencia Estatal Consejo Superior de Investigaciones Científica, um dos oradores na conferência. “Entre 2003 e 2009 foi feita muita investigação, mas o mais importante é a sua qualidade, e que pode ser verificada através do impacto que tem em outras investigações posteriores”, referiu. A mudança de mentalidade dos investigadores com o Open Acess é um dos aspectos mais importantes que esta ferramenta permitiu, defendeu Feliz de Moya Anegón, “porque pela primeira vez o acesso à informação é aberto e livre”, frisou. Também mudaram as práticas de acesso por parte de alguns investigadores e dos consumidores de investigação científica, “que agora antes de procurar informação em plataformas pagas vão buscá-la em plataformas abertas”, observou.
O mais antigo repositório nacional é do da Universidade do Minho, que “funciona muito bem”, assegurou Eloy Rodrigues, que considera que o serviço tem contribuído para dar visibilidade à instituição. O depósito de trabalhos está a aumentar, ainda que tenha existido uma inércia inicial, “mas quando começam a ver a utilização que os seus trabalhos têm no repositório começam a ganhar esse hábito e é criado um círculo virtuoso”.
Publicado por: Mensageiro de Bragança

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Semana de Open Access 2011 - Conferência A Cienciometria e o Open Access

No âmbito da Semana de Open Access 2011, os Serviços de Documentação e Bibliotecas do IPB, através da Biblioteca Digital, organiza no dia 26 de Outubro, às 14h30, no Auditório Alcínio Miguel, uma conferência intitulada: A Cienciometria e o Open Access.
Porque a Cienciometria é um conjunto de métodos quantitativos e algorítmicos cujo objectivo é avaliar a qualidade científica de um investigador, de uma revista, de uma instituição, país ou região e porque o Open Access traz vastíssimas vantagens aos investigadores em termos de visibilidade científica, este binómio será analisado por investigadores reconhecidos a nível nacional e internacional.
Programa do evento:
14h30 – Abertura pelo Exmo. Senhor Pró-Presidente do IPB Albano Alves
14h45 – Aproximación cienciométrica global al análisis del dominio científico Portugués, Félix de  Moya Anegón – CSIC – Agencia Estatal Consejo Superior de Investigaciones Científicas
15h15 – Acceso abierto a los datos de investigación (datos Sharing): definición, políticas y actores, Daniel Torres Salinas - Universidad de Navarra
15h45 – O impacto do Open Access para os investigadores e as suas instituições, Eloy Rodrigues – Universidade do Minho
16h20 – Debate
16h30 – Coffee break
17h00 – Cómo publicar en revistas científicas de impacto, Daniel Torres Salinas – Universidad de Navarra
17h20 – RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal): balanço, novidades e perspectivas, João Moreira – FCCN
17h30 – Monitorização da Biblioteca Digital do IPB, Clarisse Pais – IPB
17h40 – Debate
17h50 – Encerramento pelo Exmo. Senhor Pró-Presidente do IPB Albano Alves

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Folha Informativa da Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior

A Folha Informativa da Rede de Informação do Instituto Nacional de Estatística em Bibliotecas do Ensino Superior, foi dedicada aos Pontos de Acesso instalados no Instituto Politécnico de Bragança.
Veja a entrevista e os testemunhos em: http://www.ipb.pt/go/a769

terça-feira, 7 de junho de 2011

Exposição de Artes Visuais na Biblioteca da ESA - Talento dos Professores do IPB

Exposição de Artes Visuais na Biblioteca da ESA

Em paralelo com a AULP, decorre uma exposição na Biblioteca da ESA.
Estão expostas algumas das expressões das Artes Visuais: pintura, escultura, fotografia e uma instalação.
Os docentes do Departamento de  Artes Visuais da ESE (António Meireles, Cristina Magalhães, Helena Canotilho, Jacinta Costa, Jorge Morais, Luís Canotilho, Marco Costa e Paulo Moura) mostram assim a sua capacidade artística e criativa.
António Meireles


Cristina Magalhães

Helena Canotilho
Jorge Morais

Jacinta Costa

Luís Canotilho

Marco Costa

Paulo Moura

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Portal Universia e Instituto Politécnico de Bragança


O Portal Universia/Banco Santander e o Instituto Politécnico de Bragança assinaram um Memorando de Entendimento em que o IPB disponibiliza um espaço nas suas Bibliotecas para a colocação de um expositor com 30 jornais do Público. O Portal Universia ainda disponibiliza dois computadores ACER que podem ser utilizados pelos utentes das Bibliotecas.
O Instituto Politécnico de Bragança foi o primeiro dos politécnicos a usufruir deste donativo.
O conceito é que os utilizadores tenham acesso aos jornais de uma forma livre e gratuita, bastando para isso, irem ao expositor e levar.
Os jornais podem ser levantados na Biblioteca da Escola Superior Agrária.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Protocolo entre IPB e Obra Social Padre Miguel

Protocolo entre IPB e Obra Social Padre Miguel

Uma instituição de solidariedade de Bragança vai reduzir em cerca de um terço a despesa com alimentação, plantando hortas abandonadas na cidade com o apoio científico do instituto politécnico, numa parceria que vai abrir portas aos estudantes para estágios.
O protocolo entre a Obra Social Padre Miguel (OSPM) e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) foi ontem oficializado e contempla também a organização e disponibilização para investigação de uma biblioteca composta por milhares de livros doados à instituição.
A parte agrícola desta parceria é a que terá de imediato mais visibilidade com a OSPM a recuperar antigas hortas que se encontram sem cultivo no raio de um quilómetro em torno das instalações, na zona de São Lázaro.
São oito hectares cedidos pelos proprietários, segundo explicou o presidente, Nuno Álvaro Vaz, de onde espera colher uma variedade de alimentos agrícolas para as 500 refeições diárias fornecidas nas diferentes valências, dos idosos à creche, num total de perto de 300 pessoas, incluindo 90 funcionários.
O IPB colabora, fornecendo conhecimento e dispondo de espaço para a prática dos alunos da Escola Superior Agrária.
O presidente da OSPM espera poupar «entre 30 a 40 por cento» do que está a gastar anualmente em alimentação, uma poupança que ajudará a «acabar mais rapidamente com o encargo de 1,7 milhões de euros» que a instituição está a pagar de um empréstimo bancário contraído para a construção do complexo social.
Também os utentes do lar poderão participar nestes cultivos, nomeadamente aqueles que lidaram toda a vida com a agricultura e continuam a gostar do trabalho na terra.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, sublinhou o «contributo recíproco desta parceria, porque a Obra vai também contribuir para o que o instituto necessita em termos de conhecimento, como campo de experimentação e de estudos dos alunos» na área agrícola, mas também para a prática dos estudantes em estágios profissionais noutra área.
De imediato seis alunos vão estagiar na OSPM na área da gerontologia, um curso pioneiro que só existe em Bragança e em Aveiro, em Portugal. A OSPM irá também fazer parte de um consórcio de entidades e empresas que o IPB vai constituir para se candidatar a um centro de estágios europeu, que permitirá enviar alunos portugueses para outros países e vice-versa.
O IPB vai ainda ajudar a organizar e aproveitar como centro de estudos a biblioteca da OSPM, que recebeu entre quatro a cinco mil livros de literatura doados por um estudioso da terra, Hirondino da Paixão Fernandes.
O autor está também a elaborar a bibliografia do distrito de Bragança, um repositório de todas as obras que se publicaram de todos os autores que escreveram sobre a região.
Segundo explicou, serão dez volumes com perto de sete mil páginas, que invocam à volta de seis mil autores e que espera concluir em Agosto/Setembro para depois ser publicado pela Câmara de Bragança.